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HISTÓRIA 2
HISTÓRIA 2

Certa noite, andando por uma rua qualquer da cidade. O relógio já batia 1h30min, foi quando de longe avistei uma pessoa escorada no murro de um prédio cerca de 100 metros na minha frente.

Confesso que quando avistei-o o meu corpo todo tremeu, vieram-me vários pensamentos sobre o que este cara poderia estar fazendo a uma hora dessas escorado no escuro. Mas não parei, pelo contrário, apressei o passo pretendendo passar o mais rápido possível pelo sujeito.

Ao passar por ele, este ficou me olhando e logo após eu passar ele começou a andar, como se estivesse me seguindo, quanto mais eu apressava o passo, mais ele apressava também. Foi quando eu percebi que ele queria alguma coisa comigo. Comecei a correr na tentativa de me escapar dele, mas quanto mais eu corria, mais ele corria e se aproximava de mim.

Eu já estava ficando desesperado, cansado e sem forças para correr mais e o sujeito cada vez mais próximo de mim.

Após eu ter corrido umas 10 quadras tentando escapar, eu tropeço em uma laje que está solta e acabo caindo, foi quando o sujeito me alcançou. No momento achei que este seria o meu fim, pois não tinha mais ninguém nas ruas, estavam todos dormindo.

O sujeito me pegou pelo braço e com cara de bravo me perguntou o que eu estava fazendo a uma hora dessas na rua, e com um olhar malicioso e um sorriso no rosto me disse "você não acha que é perigoso de mais andar sozinho à noite nessas ruas aqui?". Eu nem conseguia falar nada, de tão cansado e de tanto medo.

Mas acabei dizendo que esta vindo da casa de um amigo, o sujeito então percebendo que eu estava com medo dele falou:

   -Não se preocupe garoto, eu não lhe farei mal algum.

Eu dei uma risada, meio sem graça e ele completou:

   -Eu só estava ali esperando um companheiro meu pra nós irmos em uma festa na cidade vizinha. E eu percebi que você ficou meio assustado ao me ver e resolvi te fazer um pouco de medo.

Naquele momento eu não sabia se eu acreditava no que ele estava falando ou se eu duvidava dele. Eu pensava "ir a uma festa a uma hora dessas?". Ele continuou:

    -Mas você está bem, não se machucou com o tombo que caiu?

    -Não não, eu estou bem - respondi à ele.

Então ele me ajudou a levantar e voltou ao lugar onde ele estava. Eu continuei a andar até minha casa, onde entrei apressado e tranquei a porta.

No dia seguinte vi no jornal que um grupo avia roubado um Banco da cidade e estes rapazes, também estavam sendo procurado por vários outros roubos nas cidades vizinhas.

E para minha surpresa um dos integrantes do bando era aquele cara que eu encontrará na noite passada.

Foi então que nunca mais sai sozinho à noite, agora só saio à noite se tiver várias pessoas junto comigo. Vai que eu encontre, outra vez, um cara estranho assim? Melhor não ariscar.